Comprei uma bateria pra minha Boulevard 800 e a mesma apresentou defeito dentro do prazo de garantia. Porém o funcionário José não consegue conceber a ideia de que uma mulher possa ter e entender de motos. Durante a conversa o mesmo se negava a concordar que todos os sintomas indicavam ser um problema com a bateria, relutou em prestar assistência e ainda disse que estava fazendo um favor de enviar o motoboy e, que caso não fosse bateria eu teria de pagar R$30 pela ida do motoboy. Como estava convicta de ser bateria não me opus. Oras, se o produto está na garantia não é favor e se tenho que pagar pela ida do motoboy em caso de equívoco, também não é favor. É obrigação contratual de vendas/prestação de serviços protegidos pelo termo de garantia. O machismo fica ainda mais explícito quando ele durante a conversa se nega a continuar a tratativa comigo e solicita de modo grosseiro o telefone do meu marido, pois pra José ele entenderia que o problema não era bateria - sendo esse apenas um ponto de evidência do machismo entre tantos. Uma pessoa sem o menor preparo para lidar com o público, principalmente quando esse público é mulher. Para completar, após fazer testes com a bateria ele ligou para o meu companheiro e assumiu que realmente o problema era bateria - o que eu já vinha dizendo desde o primeiro telefonema e não teve nem a capacidade de fazer a ligação diretamente pra mim, já que era eu quem estava resolvendo o problema, já que foi de mim que ele duvidou e agiu de maneira asquerosa. Mas pelo visto, no mundo arcaico de José, mulheres não podem gostar, ter e entender de motos.